PONTO ELETRÔNICO

Livros sem papel

Posted in Tecnologia by mari messias on setembro 5, 2011

Saca aquele post do Vinícius sobre os livros que TEM que ser em papel? Pois bem, eis a revolta dos aplicativos, com cinco dicas trimassa pra vocês chorarem no cantinho (com o gadget de sua preferência na mão).

Kindle Textbook Rental: O fetiche de possuir é coisa de mídias físicas, mesmo. Como cada vez menos gente quer ter eternamente todos os livros que lê, a própria Amazon criou o serviço de aluguel de livros de Kindle. Com até 80% de desconto, tu pode escolher por quanto tempo quer alugar o livro (entre 30 e 360 dias) e pagar de acordo. Além disso, as anotações feitas nos livros permanecem acessíveis pela Amazon Cloud. Foda bagarai, ein?

Wreck this Ap: Saca o Wreck This Journal? É um livro da artista Kerri Smith onde ela convida os leitores a fazer uma zoeira maluca, sem pudores. Pois bem, agora ela lançou a versão para iPhone, iPad e afins, onde a rapaziada pode se divertir a valer, com as vantagens de um aplicativo, né. Aquele negócio que ta sempre ali, por ti, nas horas de insônia. Lá diz que é pra crianças, mas não sei deixem limitar pelo iTunes, pfv. Pra saber mais, vale ver o post do Brainpickings sobre o Wreck this Box.

Our Choice: O Al Gore achava muito paradona essa história de ler livros, daí ele criou o aplicativo interativo Our Choice, que mistura texto, fotos, gráficos interativos e animação. E vocês achando que ler alguma coisa do cara era suuuper 2007, ein.

Indie Bound: O aplicativo faz uma seleção de escritores independentes e, além de ter uma belíssima base de dados, ainda diz onde tu pode comprar/baixar os livros que mais te cativarem o coraçãozinho. Além de ser de graça, está vinculado com comunidade online, que tu pode conhecer melhor no site.

A Present for Milo: Esse aplicativo bem bonito é um livro infantil, cheio de novas maneiras de interagir com a história, fora as costumeiras (ler, morder, pensar, cantar, rir, usar de bolsa, etc). Os pequenos podem tocar em vários lugares e ver muitas animações diferentes, aumentando a diversão, independência e o aprendizado. Aqui tu pode ler um texto sobre ele, onde um professor lá diz que ele não é um livro, ainda que seja um parente próximo. Pois, segundo a minha opinião embasada por mim mesma: é um livro. Livros costumam ser divertidos e diferentes, o problema é do cara que não sabe brincar.

E, de brinde, ainda rolam duas dicas igualmente incríveis para os estudiosos: o Inkling, onde tu pode encontrar material e te conectar com uma galera pra criar um grupo de estudo e o Center of Mobile Learning, do MIT, que acabou de ser criado e se propõe a encontrar maneiras do pessoal aprender em qualquer lugar e a qualquer hora.

Chorai, incautos.

Aaron Swartz

Posted in Tecnologia, Web, Youth by mari messias on julho 21, 2011

Tu pode nunca ter ouvido o nome do Aaron Swartz, mas certamente já entrou em contato com ele, ainda que indiretamente. O Aaron foi um dos criadores do RSS (com 14 anos!) e agora ele é um conhecido pesquisador de Harvard, programador, escritor e ativista da internet.

Bom, uns dias atrás ele foi preso por acusações de fraude, relacionadas a pirataria. O processo afirma que o Aaron Swartz entrou em computador do MIT pra conseguir acesso ao JSTOR. O JSTOR é um arquivo online de artigos acadêmicos americanos.  De lá ele baixou uma grande quantidade de arquivos que, segundo as autoridades, pretendia disponibilizar pra geral.

O Aaron diz que é inocente, mas em 2008 ele lançou um manifesto chamado Guerilla Open Access Manifesto onde ele nos lembra que o conhecimento produzido pelos sistemas de ensino deveria ser público. A idéia é que os sistemas de ensino criam muralhas para o consumo deste tipo de informação, indo contra seu próprio caráter educativo. Nos EUA normalmente cobrando taxas. Aqui raramente disponibilizando material ou mantendo restrições de alcance e, portanto, do conhecimento em si.

Um tempo atrás fizemos um post sobre isso, mostrando restrições impostas ao ensino superior por processos de copyright. E a contradição que é isso.

E a prova disso é a nova lei americana, que pretende tratar o hacking como uma espécie de atividade terrorista (lembram daqueles comerciais antigões aí de cima? Mesma vibe). Dentro dessa abordagem, Swartz pode pegar 35 anos de cadeia e pagar um milhão de multa.

Vale lembrar que nós, no Brasil, temos um projeto incrível chamado Marco Civil da Internet, mas também temos o projeto de Lei Azeredo. Se tu quiser te manter informado sobre os rumos das nossas leis de internet vale seguir o twitter do Partido Pirata Brasileiro.

Se tu quiser te aprofundar no tema, uma das leituras mais legais que eu já fiz foi Remix do Lessig. No livro ele fala como a falta de alteração da legislação para acompanhar as evoluções do P2P é danosa para nossa sociedade, segundo ele por 4 motivos. O primeiro é que a batalha contra a pirataria está sendo um fracasso. O segundo é fazer com que isso desagregue o valor financeiro da produção intelectual o que, em uma sociedade capitalista, relaciona-se bastante com a idéia de respeito. O terceiro é que a não legalização dessa forma de consumo reduz bastante as possíveis infinitas inovações tecnológicas do setor. E o quarto, esse copio pra vocês, que vale a pena:

But fourth and most important, had we had a system of compulsory licenses a decade ago, we wouldnt have a generation of kids who grew up violating the law. As a recent survey by the market research firm NPD Group indicated “more than two-thirds of all the music [college students] acquired was obtained illegally”. Had the law been changed, when they shared content, their behavior would have been legal. Their behavior would therefore not have been condemned. They would not have understood themselves to be “pirates”. Instead, they would have been allowed to lead the sort of childhood that I did – where what “normal kids did” was not a crime

Update da situação: a prisão do Aaron Swartz tem feito com que muita gente faça upload de pesquisas disponíveis no JSTOR para sites de file sharing. Lindo.

ok, foco ;*

Posted in Tecnologia, Variedades by gabrielseibel on janeiro 19, 2010

Dalrymple, do MIT, afirma que a internet tornou mais importante saber focar do que ter o conhecimento internalizado.

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Sexto Sentido Open Source

Posted in Comunicação, Design, Tecnologia by Desirée on novembro 16, 2009

Pranav Mistry, o estudante por trás do projeto Sixth Sense, do Media Lab do MIT, anunciou que o projeto vai ser Open Source.